13 janeiro 2010

Apistogramma agassizii



Apistogramma agassizii "Jatapú" - macho selvagem


Apistogramma agassizii "Urucará" - macho selvagem


Apistogramma agassizii "Alenquer" - macho selvagem


Apistogramma agassizii "Urucará" - fêmea selvagem


Nome Popular: Aggie, Agassiz's dwarf cichlid
Nome Científico: Apistogramma agassizii, Steindachner, 1875
Família: Cichlidae
Origem: América do Sul / Brasil, Colômbia, Peru
Sociabilidade: Sozinho, harém
pH: 5.0 a 7.0
Temperatura: 26 a 29ºC
Dureza da água: mole
Tamanho adulto: aproximadamente 9cm

Alimentação: Onívora, aceita de tudo, mas se quiser incentivar a reprodução e manter seu apisto saudável e com belas cores é recomendado oferecer alimentos vivos ao menos uma vez na semana.

Dimorfismo sexual: O macho é maior, mais colorido, apresenta a nadadeira ventral maior, pontas das nadadeiras anal, dorsal e caudal finas, os raios da nadadeira dorsal são maiores e o ventre é retilíneo. A fêmea possui coloração amarelada, pontas das nadadeiras anal, dorsal e caudal arredondadas, ventre roliço e é menor que o macho.

Comportamento: São peixes territoriais e agressivos com outros da mesma espécie ou formato e coloração parecidos. O casal deve ser sempre mantido em aquário próprio e sem outros peixes, no caso de aquário comunitário é recomendado manter apenas o macho sozinho.



Apistogramma agassizii "Urucará" - macho lutando contra a própria imagem

Reprodução: Ovíparo, a fêmea irá colocar os ovos em um local escondido que pode ser debaixo de troncos, folhas ou rochas, ou qualquer outro lugar mais discreto. Os ovos eclodem em aproximadamente 48 horas quando mantidos em temperatura mais alta, após dois ou três dias da eclosão os alevinos já consumiram o conteúdo do saco vitelino e começam a nadar.



Alevinos, com poucos dias de vida, reunidos sobre um tronco

A fêmea então começa a levá-los para fora da toca, mas sempre sob seu cuidado atento, a partir daí pode-se dar rações específicas para alevinos e alimentos vivos como náuplios de artêmia, conforme os filhotes forem crescendo alimentos vivos maiores podem ser oferecidos.



Apistogramma agassizii "Alenquer" - Fêmea com alevinos

Durante este período a fêmea fica com coloração amarela bem forte e muito agressiva com o macho, portanto o recomendado é retirá-lo do aquário para evitar o estresse de ambos.


Fêmea exibindo coloração típica de quando possui filhotes


Recomenda-se usar filtro interno de espuma ou então colocar perlon na entrada de água do filtro externo para evitar sugar os filhotes. À partir de 1 mês de idade os filhotes já podem ser separados da mãe, ou então assim que ela começar a dar sinais que não está mais cuidando deles. Por volta dos 6 meses de idade os filhotes já atingem maturidade sexual e podem começar a reproduzir, mas a coloração final do macho leva mais tempo que isso.



Alevino, com poucos dias de vida, explorando o aquário



Fêmea com alevinos maiores, todos curiosos observando a câmera


Tamanho mínimo do aquário: Para apenas um casal 30 litros, para um aquário comunitário 50 litros.

Outras informações: Existem diferentes variedades de Apistogramma agassizii, cada uma recebendo o nome do local de origem, estes das fotos pertencem às regiões de Alenquer, Jatapú e Urucará. São encontrados em três cores principais: vermelho, amarelo e azul, mas existem diversas variantes que podem incluir outras cores. Um aquário ideal deve possuir substrato fino e fácil de ser cavado, folhas secas, troncos e/ou rochas para servir de local para a desova, água ácida, quente e mole e plantas flutuantes na superfície para controlar um pouco a luminosidade.

Outras variedades de Apistogramma agassizii:




Uma bela encarada para finalizar a ficha :)

Cinthia Emerich

Bibliografia consultada:

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