08 maio 2011

Neolamprologus caudopunctatus


Nome Popular: Caudopunk
Nome Científico: Neolamprologus caudopunctatus, Poll, 1978
Família: Cichlidae
Origem: África / Lago Tanganyika
Sociabilidade: Colônias
pH: 8.6 a 9.0
Temperatura: 24 a 26ºC
Dureza da água: dura
Tamanho adulto: aproximadamente 9 cm para os machos e 6 a 7 cm para as fêmeas

Alimentação: Na natureza se alimenta do zooplâncton trazido pela correnteza e de pequenos invertebrados, além da ração é recomendado oferecer alimentos vivos (artêmias, daphnias, enquitréias, larvas de mosquitos) para incentivar a reprodução e manter seu peixe com belas cores e ótima saúde. Não se deve deixar faltar o complemento vegetal (rações à base de vegetais/algas) aumentando assim a variedade e qualidade da alimentação.

Dimorfismo sexual: O macho é maior e a sexagem pode ser feita também pela observação da nadadeira caudal, nos machos ela apresenta uma faixa amarela e nas fêmeas não.


Comportamento: São peixes territoriais e agressivos, cuidam muito bem de seu território.
Reprodução: A fêmea escolhe o local para a desova e começa a modificá-lo, alterando a disposição do substrato. O macho exibirá suas cores ao máximo, apresentará as nadadeiras eriçadas e o casal nadará junto apresentando movimentos erráticos, com leves tremores, nadando e parando constantemente até que se encaminhem para a rocha ou concha escolhida para a desova. Quando está pronta para desovar, a fêmea apresenta o ovopositor bem visível e a desova ocorre geralmente à noite com uma quantidade de ovos variável.
A fêmea deposita os ovos e o macho os fertiliza logo em seguida. Ela então fica cuidando dos ovos – agitando as nadadeiras para que a água circule por entre eles, retirando os ovos não fecundados ou atacados por fungos – até que eclodam alguns dias depois. Logo após a eclosão os filhotes ainda ficam no local da desova e vão se alimentando do resto do saco vitelino, alguns dias depois a fêmea começa a trazê-los para fora da concha / toca, mas sempre sob seu cuidado atento.
A partir deste momento podemos iniciar a alimentação dos pequenos: infusórios, nauplios de artêmia, ovos de artêmia sem casca, ração específica para alevinos de ovíparos, etc., conforme os filhotes forem crescendo alimentos vivos maiores podem ser oferecidos. Os pequenos ficam agrupados e sempre perto dos pais ou das conchas / tocas no começo, mas aos poucos vão se aventurando pelo aquário, por isso mesmo é bom manter a entrada do filtro (se for o externo) coberta com perlon para evitar acidentes.
Como os adultos não costumam atacar os filhotes, é comum ver várias gerações habitando uma mesma colônia, quando os machinhos crescem eles podem continuar na colônia ou sair em busca de fêmeas para formar outro grupo. Alguns machos que continuam nas colônias mantém um tamanho menor para poder passar por fêmea e não sofrer ataques do macho dominante.

Tamanho mínimo do aquário: 60 litros para monoespécie, com no mínimo 50 cm de frente e acima de 100 litros para comunitários.





Outras informações: Antigamente esta espécie possuía o nome de Lamprologus caudopunctatus, mas depois de alguns estudos passou a ser chamada Neolamprologus caudopunctatus. O que falta em tamanho sobra em personalidade nestes lindos ciclídeos!


Quando com filhotes ou em situações de estresse, podem apresentar faixas verticais escuras ao longo do corpo. Na natureza desovam em conchas e fendas nas rochas, quando em aquários o mais comum é desovar em conchas.


Podem ser chamados de shell dwellers devido aos seus hábitos, pois usam conchas vazias como local para viver, se reproduzir, refugiar, etc. As conchas usadas no lago Tanganyika são do gastrópode Neothauma tanganicense.

Um aquário ideal para eles deve possuir substrato de baixa granulometria - pois gostam de escavar - que pode ser aragonita, calcita, dolomita, areia ou substratos industrializados especiais. Água com pH, GH e KH elevados, conchas, temperatura de no máximo 26ºC e iluminação moderada. Sais especiais são indicados para ajudar na manutenção dos parâmetros ideais da água do aquário.

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