03 setembro 2009

Boraras urophthalmoides






Nome popular: "Least Rasbora"

Nome científico: Boraras urophthalmoides
Família: Cyprinidae
Origem: Asia
Sociabilidade: Cardume
pH: 6.0-7.0

Dureza: 2º-10º H

Temperatura: 25-28º
Tamanho adulto: 3-4 cm



Alimentação: Onívoro / Aceita qualquer tipo de ração desde que em pedaços pequenos o suficiente para caber em sua boca, recomenda-se ração específica para peixes pequenos. Aconselha-se oferecer alimentos vivos com regularidade, são benéficos à saúde do peixe e incentivam a reprodução.


Comportamento: Nadam em grupos, não costumam cardumear bem como tetras, preferindo ficar distribuídas pelo aquário. São muito pacíficas com outras espécies, mas os machos podem ficar um pouco territoriais no período de reprodução. O nado é muito gracioso com pequenos "pulos" e zigue-zagues.

Dimorfismo Sexual: Fêmeas são ligeiramente maiores e tem o ventre mais roliço. Machos podem ser ligeiramente mais coloridos.

Reprodução: Em casal / grupo. Desovam em pequenas quantidades diariamente, aderindo os ovos em plantas e não cuidam das crias, podendo comer ovos e alevinos embora não os ataquem deliberadamente. Podem desovar espontâneamente em um aquário bem plantado e equilibrado. Para uma reprodução mais controlada recomenda-se um aquário pequeno, 30X20X20cm (12 litros) pelado ou com uma rede que impeça que os ovos que caiam no fundo sejam comidos. Plantas servirão de suporte para os ovos, musgos e Microsorum sp., por exemplo.

A iluminação deve ser fraca e difusa, pH e dureza padrão para a espécie, e a temperatura deve ser a mais alta na faixa tolerada.
Separar um ou dois casais saudáveis e maduros, evitar estresse, mudanças bruscas de parâmetros de água. Os peixes devem começar a desovar na manhã seguinte, e continuarão diariamente. Tire os adultos do aquário no terceiro dia, pois os ovos eclodem em dois dias e alevinos começarão a nadar livremente depois de 24 horas, depois de se alimentar do saco vitelino. Comece a alimentá-los com comida microscópica, infusórios, paramécios, ração especializada. Uma semana depois podem começar a comer daphnias, náuplios de artêmia, microvermes. É melhor esperar pelo menos uma ou duas semanas para começar a fazer TPAs, pois os alevinos são extremamente sensíveis nos primeiros dias.



Tamanho mínimo do aquário: 40 litros


Configuração do aquário: Com muitas plantas de folhas finas, locais de abrigo e plantas flutuantes para bloquear parte da iluminação. Preferem pouca ou nenhuma correnteza.

Companheiros ideais: Outros peixes pequenos e pacíficos, caramujos e pequenos camarões, como Red Crystal, Potimirim. Só não é recomendável manter com outras espécies do gênero Boraras por causa do risco de hibridização. Nem devem ser mantidos com qualquer peixe grande o suficiente para intimidá-los, ou os tranformarem em petisco de luxo.

Outras Informações: A Boraras urophthalmoides é belíssima, uma faixa laranja iridescente muito fina decora o dorso do peixe, logo acima de uma faixa preta com iridescência esverdeada. A característica principal da B. urophthalmoides, que as diferencia das B. brigittae é uma mancha redonda na base do pedúnculo caudal, o que confere ao conjunto de manchas a aparência de um ponto de exclamação, por isso um dos nomes populares em inglês é "Exclamation-Point Rasbora". Depois de bem adaptadas ao aquário algumas populações podem desenvolver uma tonalizade avermelhada no corpo, o que realça ainda mais a beleza.

Todas as espécies do gênero Boraras são raras de encontrar no mercado nacional.

Bibliografia consultada:

Seriously fish - Excelente site




Chantal


* Esta é a primeira ficha da espécie a ser publicada na Internet em língua portuguesa :)

1 comentários:

Igor França disse...

Oi, pessoal! Acompanho o blog faz tempo. Parabéns pelo trabalho!

Concordo com o alerta sobre a autoria dos posts, acho bem necessário. Mas vcs não acham que fica feio e deselegante colocá-lo logo no início? Afinal, é somente esse texto que acaba aparecendo nos feeds.
Fica aí a sugestão!

Abraços