Nome científico: Salvinia minima
Temperatura: 15 a 30ºC
Origem: América do Sul
Taxa de crescimento: Rápido
Posicionamento no aquário: Flutuante
Tamanho: aproximadamente 1 a 2 cm de altura, o comprimento varia
Dificuldade: Fácil
Iluminação: Moderada / Forte
pH: 6.0 a 8.5
Comentários:
É uma ótima planta para proporcionar abrigo para peixes menores e alevinos, sombra em aquários cujos habitantes sejam mais sensíveis à luz forte, compor aquários "biótopos" / temáticos, retirar compostos nitrogenados da coluna d' água.
Planta flutuante livre, que possui ramificações laterais para reprodução, que ficam pendurados abaixo da superfície. Apresenta-se disposta em grupos de 3 folhas cada, as folhas quando mantidas sob iluminação forte passam da coloração verde esmeralda para um tom mais castanho conforme a maturidade e senescência. A superfície aérea das folhas é coberta por estruturas brancas que mais lembram pelos, a haste de cada uma destas estruturas se divide em quatro ramificações finas que criam uma forma de escudo contra a água.
Elas ocorrem em lagos, zonas ribeirinhas, cursos d' água e terras úmidas. Crescem em águas paradas e/ou levemente movimentadas, podem também ser encontradas em poças rasas de água estagnada, valas, pântanos ciprestes e outros pântanos chegando a habitar corpos d' água com níveis de salinidade de até 4 - 7 ppt.
Por ser uma planta de crescimento excessivo pode acabar afetando a navegação nos corpos d' água, durante o estágio inicial de crescimento, ela apresenta desenvolvimento exponencial, infestações muito grandes podem bloquear a luz do sol e por consequência diminuir a quantidade de oxigênio disponível na água. Quando as plantas morrem, a decomposição diminui ainda mais os níveis de oxigênio na água.
A planta é nativa da América do Sul, mas já existem relatos de introdução na América do Norte e Espanha. Essas introduções ocorrem via água de lastro de navios, aves aquáticas e aquaristas / pessoas que usam para decoração em lagos ou outros corpos d' água.
Ela se reproduz apenas de forma vegetativa, apesar de produzir esporocarpos - envoltórios que contém esporângios que abrigam esporos microscópicos - é considerada uma espécie estéril. Estes esporocarpos podem ser observados a olho nu, presos rente às raízes das plantas.
Cinthia Emerich
Bibliografia consultada:
1 comentários:
Gosto muito desta planta, pois eu uso em aquarios e lago!
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