Olá a todos
Certamente alguns de vocês já ouviram falar de alguém que comprou / ganhou peixes, moluscos, "tartaruguinhas" , rãs, plantas, etc e depois de certo tempo por qualquer motivo que seja, resolveu que não queria mais estes habitantes em seus aquários / tanques... Até aí tudo bem, todo mundo tem o direito de se arrepender, o problema começa quando resolvemos "como lidar' com este arrependimento.
O correto a se fazer é passar estes habitantes para outras pessoas, seja vendendo, trocando por algum item de necessidade ou outro animal em lojas ou com outros aquaristas ou mesmo doando para outras pessoas. O que NÃO se deve fazer, de maneira alguma é soltar estes seres em rede de esgoto, represas, lagos, lagoas, rios, riachos, córregos, enfim, outros corpos d' água!
O correto a se fazer é passar estes habitantes para outras pessoas, seja vendendo, trocando por algum item de necessidade ou outro animal em lojas ou com outros aquaristas ou mesmo doando para outras pessoas. O que NÃO se deve fazer, de maneira alguma é soltar estes seres em rede de esgoto, represas, lagos, lagoas, rios, riachos, córregos, enfim, outros corpos d' água!
Se você tem um aquário plantado e faz podas com frequência, mas não tem para quem doar ou vender simplesmente jogue os restos de plantas - devidamente embalados - no lixo comum, orgânico.
A introdução de espécies exóticas (que não são nativas de determinada região), por acidente ou deliberadamente pelo homem, tem provocado inúmeros problemas nos ecossistemas aquáticos, causando efeitos diretos ou indiretos de curto, médio e longo prazo. Este acontecimento normalmente causa alterações significativas na cadeia alimentar!!! Tomemos o exemplo de introdução de uma espécie predadora (Perca do Nilo, Tucunaré, Lionfish, Salpa, etc...), quando isso acontece ocorrem efeitos catastróficos na cadeia alimentar do ambiente.
Em se tratando de peixes, a introdução de espécies de outras bacias é a segunda causa de extinção de espécies no planeta!!! Estas introduções são principalmente intencionais, movidas pelo interesse em aumentar a riqueza de espécies em um local, ou ainda, pela aquicultura, pesca esportiva, controle biológico e aquarismo comercial.
Por isso que, quando algum aquarista irresponsável resolve que não quer mais seus animais e solta eles em corpos d' água, acontecem graves problemas na natureza! Este também é um dos motivos para a importação de vários animais exóticos estar proibida!!! Então, em parte por culpa de pseudo-aquaristas que não possuem noção nenhuma do que é certo e do que é errado (ou na maioria das vezes apenas não se importam), outros aquaristas de verdade, responsáveis, são privados de poderem comprar certos animais que são comercializados no exterior.
Existem casos, mundialmente conhecidos e discutidos, de ocorrência de espécies exóticas em corpos d' água mundo afora, um muito comentado e que também afeta os aquaristas é o da Perca do Nilo (Lates niloticus) no Lago Vitória na África, uma exímia predadora que aniquilou a população nativa de mais de 400 espécies de ciclídeos possuidores dos mais diversos hábitos alimentares.
As espécies afetadas utilizavam como alimento desde algas, insetos, outras espécies de ciclídeos e matéria orgânica até crustáceos. Agora observem uma parte do efeito cascata que a introdução de uma espécie exótica pode causar no ambiente:
Como as espécies de ciclídeos que se alimentavam de algas foram dizimadas pelos predadores, a população de algas começou a reproduzir-se em massa e sua decomposição tem contribuído para diminuir a concentração de oxigênio dissolvido nas águas mais profundas do lago.
Outro caso bem comentado é o do Tucunaré (Cichla ocellaris), no reservatório de Gatún (Panamá), que simplificou drasticamente a rede alimentar do local justamente por consequência da predação. Esta mesma espécie foi introduzida em muitos reservatórios do sudeste do Brasil e acabou alterando substancialmente a fauna íctica (dos peixes) dos locais.
Caso relativamente recente de invasão por peixes é o do Peixe-Leão Vermelho, que é venenoso e está dizimando a população de peixes nativos do Caribe, a introdução se deu graças à fuga de exemplares que habitavam um tanque nos Estados Unidos.
É um voraz predador que ataca peixes e crustáceos de tamanho equivalente à metade do seu próprio corpo e ainda assim consegue engolir os animais em uma bocada só!!! Segundo relatos de pesquisadores, um único peixe se alimentou de vinte outros peixes em menos de meia hora! Além dos peixes menores, esta espécie também ataca mergulhadores e, por possuir veneno, deixa ferimentos muito doloridos. É considerado uma das piores espécies invasoras do mundo!
Outro país que está sofrendo com espécies invasoras é o México que está procurando formas alternativas de lidar com uma invasão de cascudos exóticos, que competem por alimento com os peixes locais, estão inclusive estudando a possibilidade - em conjunto com a Embrapa - da produção em larga escala de "caviar de cascudo" para tentar diminuir o estrago que os invasores causaram na economia do país.
Um caso que pode parecer "inocente": A criação de híbridos em pesqueiros! São diversos os nomes dados aos exemplares híbridos como no caso da piaupara (piauçu com piapara) e cachapira (cachara e pirarara), animais assim surgem devido à mistura de óvulos não fecundados entre espécies diferentes. O problema começa quando estes híbridos criados em cativeiro conseguem acesso a corpos d' água livres na natureza, imagine um caso de enchente em que as águas cobrem os tanques dos "pesque-pague" e acabam arrastando esses híbridos para rios e lagos naturais!
Lendo um artigo sobre este tipo de caso encontrei uma parte muito interessante que dizia o seguinte:
Nisso eles conseguem competir com as espécies nativas por tudo o que importa, seja o território, alimento e/ou fêmeas para reprodução! Tudo só piora mais ainda quando o híbrido consegue se reproduzir (o que entre peixes é muito mais fácil), ele pode chegar a dizimar a espécie "original"!!!
Até mesmo o apaiari / oscar (Astronotus ocellatus) é considerado espécie invasora em determinados corpos d' água, ele é introduzido por causa da pesca esportiva, aquicultura, alimentação humana e/ou introdução feita por "pseudo-aquaristas" que soltam o "peixinho-que-ficou-muito-grande-e-bate-nos-amiguinhos" em rios/lagos/córregos/etc.
No caso do apaiari, ele compete com outros animais nativos por alimento e território, além disso contribui para a redução da biodiversidade local devido aos hábitos alimentares.
Um peixe muito menor em tamanho, porém igualmente ameaçador, é o Betta splendens. Isso mesmo, você não leu errado!!! O betta é uma espécie invasora que afeta espécies nativas! Esta espécie vai parar em corpos d' água estrangeiros por vários motivos, entre eles o combate a larvas de certas espécies de mosquitos - servindo assim de controle biológico - e a soltura por pessoas incapazes de qualquer ato de responsabilidade. Não duvide, muitos ganham bettas em festinhas de aniversários ou de amigos / colegas e como não querem o bicho, simplesmente soltam na natureza... é claro que pedir uma atitude sensata - como a pessoa recusar o presente, entregar a uma loja ou outra pessoa que possa cuidar do animal - é querer um pouco demais com esse tipo de "humano".
Se eu contar que até o Kinguio (Carassius auratus) o pessoal anda soltando por aí vocês acreditam? Não é mentira, as pessoas tem a capacidade de soltar até mesmo kinguios... embora possa parecer uma espécie inofensiva a priori, eles competem por alimento com outras espécies nativas, já chegaram a ser registrados casos de diminuição de fauna nativa por causa dos "gordinhos". Afetaram, por exemplo, espécies como Castomus occidentalis e Empetrichthys latos latos.
Quem poderia dizer que um "catfish" poderia fazer mal a outras espécies? Uma espécie em particular, o Hoplosternum littorale, consegue! Foi introduzido em algumas áreas por aquicultura, ele compete com outros animais por alimento e território reduzindo assim a diversidade biológica do local que escolhe para viver.
Depois destes exemplos, citar o Trichogaster trichopterus como espécie invasora já não assusta mais ninguém, mesmo caso dos bettas, muitas vezes são entregues como "presentes" (de grego, diga-se de passagem) em festinhas de aniversário, quando a criança chega em casa com o peixinho e os pais não gostam da idéia já dá para ter uma noção básica do que pode acontecer...
Mas o problema não se dá só com os peixes, sabe aquelas "lagostinhas vermelhas" (Procambarus clarkii) que encontramos em lojas de aquários? Sim, elas também são espécies invasoras!!! Sabiam que elas são transmissoras de um fungo que ataca outros bichos? Este fungo, o Aphanomices astaci, pode simplesmente dizimar espécies nativas sul-americanas num piscar de olhos! Sem contar que elas também causam impacto econômico ao destruir diques de contenção de plantações submersas.
Aproveitando o assunto "invertebrados invasores em lojas de aquários" que tal lembrarmos daquela rã albina? Sim, a Xenopus laevis, é uma espécie invasora que inclusive na teoria não pode ser comercializada em lojas de aquários! Sabiam que, de acordo com o Instituto Hórus, a única rota de dispersão dela por aqui é o aquarismo? Sim meus caros, os "pseudo-aquaristas" que soltam esses bichos por aí são os únicos responsáveis por esse desastre, inclusive, os "aquários domésticos" e "lojas de aquários" são enquadrados como vetores de dispersão da espécie! Belo fato para se envergonhar.... É uma espécie agressiva que ataca outros seres, compete por alimento e território causando diminuição da população de espécies nativas.
Que tal lembrarmos então daquela "tartaruguinha" também chamada de tigre-d' água, a Trachemys dorbigni. Apesar de nativa do estado do Rio Grande do Sul, ela vem sendo encontrada em vários outros estados brasileiros devido à introdução humana, causada por pessoas que não possuem condições de manter estes animais em casa ou que se desapontaram porque o "bichinho-fofinho-cresceu-muito", pesquisar antes de comprar que é bom nada não é? Uma simples pesquisa evitaria muitos desses bichos soltos por aí, abandonados por donos irresponsáveis que não querem mais saber de cuidar do bicho que eles mesmos compraram e que nunca pediu por isso.
A situação piora quando falamos de um parente mais agressivo nativo dos EUA, o Trachemys scripta elegans, também conhecido por "Tartaruga-de-orelha-vermelha", são comercializados exclusivamente como animais de estimação, ocupam nichos de outras espécies, competem por alimento e espaço, ocupam áreas de desova de outras espécies e competem inclusive com outros grupos de animais. Como se tudo isso não fosse suficiente, quando é mantida em cativeiro em situações precárias e estressantes (casos onde os donos não sabem como cuidar corretamente e que não são raros, muito pelo contrário) ou recebe alimentos contaminados, pode carregar um certo tipo de bactéria da Salmonela que é prejudicial à saúde humana!
Lithobates catesbeianus é outro animal invasor, seu nome comum é rã-touro e entrou no país principalmente por programas oficiais, a partir do momento em que os criadores começaram a ter prejuízo com o animal os problemas começaram, muitos resolveram simplesmente soltar o animal na natureza! Competem com outros anfíbios, suas larvas geram impactos relacionados a algas bentônicas e com isso pertubam toda a estrutura da comunidade aquática onde habitam.
Outro anfíbio conhecido por causar estragos é o sapo cururu, Rhinella marina, que foi introduzido na Austrália visando controle biológico de insetos e "resolveu controlar" outros animais nativos também!
Sabiam que até aquele caramujo com concha mais comprida, comum em aquários, o Melanoides tuberculatus, é uma espécie invasora também? Ele é uma espécie com grande potencial para interferir na comunidade bentônica (que vive junto ao substrato) dos locais onde é introduzido.
O mexilhão dourado é outro animal bem conhecido que invadiu vários territórios mundo afora, é um molusco bivalve (com duas conchas) que se prolifera rapidamente, causa grandes estragos em tubulações de estações de tratamento de água e compete por alimento e território com espécies nativas. Ele ataca plantas nativas como o junco e aguapé, mata moluscos nativos por sufocamento (ex: Pomacea canaliculata, Diplodin koseritzi e Leila brainviliana) e destroi e entope tubulações, filtros e sistemas de resfriamento e drenagem, motores de embarcações, etc.
Também afetam a saúde humana contaminando a água, são vetores de Salmonella sp. e alteram a rotina de pesca das populações ribeirinhas.
Até mesmo alguns "simples camarões" são espécies invasoras que podem dizimar espécies nativas, este é o caso do Macrobrachium rosenbergii, que é uma espécie que quando bem nova pode ser confundida com um "camarão fantasma". O problema é que este bicho cresce e muito! Se torna um exímio predador de até 30cm de comprimento!!! Além de predar espécies menores, como voraz carnívoro que é, ainda pode portar um vírus (WSS - White Spot Syndrome) que ataca espécies nativas.
Uma espécie de Salpa (Mnemiopsis leidy) foi introduzida no Mar Negro em 1980. Proveniente da América do Norte, esta espécie alterou completamente a rede trófica do Mar Negro, pois se trata de um predador voraz de zooplâncton e de larvas de peixes. Invadiu também o mar de Azow e o mar Cáspio.
A Pomacea canaliculata foi introduzida como fonte de alimento no Sudeste da Ásia e atualmente é uma praga na Tailândia, no Camboja, em Hong Kong, na China e no Japão. Nativa do Amazonas, essa espécie se dispersou em arrozais de todo o Sudoeste da Ásia.
Estão pensando que só bicho causa problema? "Plantinhas inofensivas" também colaboram com o desequilíbrio ecológico, muitas flutuantes como o Aguapé se reproduzem de forma avassaladora em um curto período de tempo! Vocês podem pensar "Ahh, mas que mal ela pode fazer?", vamos então a um exemplo que demonstra o que estou falando:
Esta espécie conseguiu chegar à África, mais precisamente o Lago Vitória, ela foi levada como sendo uma espécie ornamental, mas o problema é que o lago já estava muito poluído e Eicchornia crassipes simplesmente "adora" águas poluídas...com isso chegou a tomar conta de "míseros" 70% da área de superfície do lago!!! Por consequência afetou a navegação e comunicação entre comunidades, além de impedir a penetração de luz solar - fundamental para a fotossíntese das plantas submersas - ainda causa mais problemas quando morre, a planta morta vai parar no fundo e sua decomposição consome oxigênio presente na água que já está em quantidade baixa por causa da dificuldade de fotossíntese causada pelo bloqueio da luz que as flutuantes causam.
A planta não é de todo "má", normalmente quando presente em águas limpas não se prolifera com tanta facilidade e ajuda a retirar compostos nitrogenados da água, mas apenas funciona "para o bem" quando possui o crescimento controlado, evitando-se que cubra grande parte ou até mesmo toda a superfície - como no caso do Lago Vitória e outros.
Além do aguapé temos outras plantas invasoras como o Pinheirinho (Myriophillum brasiliensis) que dá um trabalho danado lá fora, as Azolas (Azolla sp.), a Elodea canadensis e a Caulerpa taxifolia, esta última também utilizada em aquários foi solta na natureza através do esgoto, sim, você não leu errado, é esgoto mesmo!!!! Alguém jogou a planta pela descarga e já viu....
Nem mesmo a Elodea (Egeria densa) escapa da lista de invasoras, apesar de nativa da América do Sul, graças ao aquarismo já ameaça exemplares da flora nativa das águas dos EUA.
Segue uma lista contendo nome popular e científico de diversas espécies de peixes que foram introduzidas em bacias hidrográficas do Brasil que nunca haviam habitado antes.
Lista de Espécies de peixes introduzidas nas bacias hidrográficas do Brasil:
Bacia Amazônica
- Cutimatã Pacu (Prochilodus argenteus)
- Tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus)
Bacia do Araguaia / Tocantins
- Pacu (Piaractus mesopotamicus)
- Piau-açu (Leporinus macrocephalus)
Bacia do Nordeste
- Apaiari (Astronotus ocellatus)
- Pescada cacunda (Plagioscion surinamensis)
- Pescada do Piauí (Plagioscion squamosissimus)
- Tucunaré Comum (Cichla ocellaris)
- Tucunaré Pinima (Cichla temensis)
- Tambaqui (Colossoma macropomum)
- Pacu (Piaractus mesopotamicus)
- Pirarucu (Arapaima gigas)
- Piratitinga (Colossoma brachypomum)
- Sardinha (Triportheus signatus)
- Mapará (Hypophtalmus edentatus)
- Carpa Comum (Cypinus carpio)
- Carpa Prateada (Hypophthalmictys molitrix)
- Carpa Cabeça Grande (Aristichthys nobilis)
- Tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus)
- Tilápia do Congo (Tilapia rendalli)
- Bagre africano (Clarias gariepinus)
Bacia do São Francisco
- Tucunaré Comum (Cichla ocellaris)
- Apaiari (Astronotus ocellatus)
- Tambaqui (Colossoma macropomum)
- Pacu (Piaractus mesopotamicus)
- Pescado do Piauí (Plagioscion squamosissimus)
- Piratitinga (Colossoma brachypomum)
- Tambaqui / Pacu (Híbrido)
- Carpa Comum (Cypinus carpio)
- Carpa Prateada (Hypophthalmictys molitrix)
- Carpa Cabeça Grande (Aristichthys nobilis)
- Tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus)
- Tilápia do Congo (Tilapia rendalli)
- Tilápia Vermelha (St. Peter) (Híbrido)
- Carpa-capim (Ctenopharyngofon idella)
- Bagre africano (Clarias lazera)
Bacia do Leste
- Pacu (Piaractus mesopotamicus)
- Tambaqui (Colossoma macropomum)
- Trairão (Hoplias lacerdae)
- Curimba (Prochilodus margravii)
- Matrinxã (Brycon lundi)
- Pacamã (Lophiosiluros alexandri)
- Surubim (Pseudoplatistoma sp.)
- Tucunaré Comum (Cichla ocellaris)
- Dourado (Salminus maxillosus)
- Piranha (Pygocentrus sp.)
- Piau-açu (Leporinus macrocephalus)
- Piapara (Leporinus elongatus)
- Tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus)
- Tilápia do Congo (Tilapia rendalli)
- Carpa Comum (Cypinus carpio)
- Carpa Cabeça Grande (Aristichthys nobilis)
- Bagre africano (Clarias gariepinus)
- Black-bass (Micropterus salmoides)
Bacia do Alto Paraná
- Tambaqui (Colossoma macropomum)
- Tucunaré Comum (Cichla ocellaris)
- Mapará (Hypophtalmus edentatus)
- Sardinha (Triportheus signatus)
- Piau-açu (Leporinus macrocephalus)
- Piapara (Leporinus elongatus)
- Matrinxã (Brycon lundi)
- Pescada do Piauí (Plagioscion squamosissimus)
- Apaiari (Astronotus ocellatus)
- Trairão (Hoplias lacerdae)
- Piratitinga (Colossoma brachypomum)
- Piau / Piracajuba (Híbrido)
-Tambaqui / Pacu (Híbrido - "Tambacu")
- Pacu / Tambaqui (Híbrido - "Paqui")
- Tambaqui / Pirapitinga (Híbrido - "Tambatinga")
- Carpa Comum (Cypinus carpio)
- Carpa Prateada (Hypophthalmictys molitrix)
- Carpa Cabeça Grande (Aristichthys nobilis)
- Tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus)
- Tilápia do Congo (Tilapia rendalli)
- Tilápia do Zambibar (Oreochromis hornorum)
- Tilápia do Moçambique (Oreochromis mossambicus)
- Tilápia Áurea (Oreochromis aureus)
- Black-bass (Micropterus salmoides)
- Peixe Rei (Odonthesthis bonariensis)
- Bagre-do-canal (Ictalurus punctatus)
- Truta (Onchorhynchus mikss)
- Bagre africano (Clarias gariepinus)
- Tilápia Vermelha (St. Peter) (Híbrido)
Bacia do Paraguai
- Tambaqui (Colossoma macropomum)
- Pirapitinga (Piaractus brachypomum)
- Tucunaré Comum (Cichla ocellaris)
- Matrinxã (Brycon cephalus)
- Carpa Comum (Cypinus carpio)
Existem inúmeras outras espécies aquáticas invasoras, principalmente as marinhas - nas quais me foquei pouco -, aqueles que quiserem contribuir com outros relatos de casos relacionados sintam-se à vontade para fazê-lo na parte de "comentários"!
Gostaria apenas de deixar claro que, não quero de maneira alguma, com este texto, incentivar aqueles que possuem espécies invasoras a se "desfazerem" de seus animais e sim venho alertar para que, caso um dia não desejem mais mantê-los com vocês, que por favor tomem a atitude correta de repassar estes animais / plantas a outras pessoas e/ou lojas! Nunca, mas nunca mesmo soltem estes seres na natureza!!!
Cinthia Emerich
Bibliografia consultada:
TUNDISI, J. G. & TUNDISI, T. M. Limnologia. São Paulo: Oficina de Textos, 2008.
OPORTO, L. T. & LATINI, A. O. Peixes invasores: Que características Bionômicas e Ambientais Garantem seu Sucesso?
6 comentários:
excelente texto. parabens!
ótima informativo, pena que isso é pouco divulgado na hora da venda
Parabens pelo artigo, muito bem detalhado e fundamentado.
Não sabia que o problema estava afetando tantas regiões.
Meninos, obrigada pelos elogios :)
Seiti,
É realmente uma pena =/
Sergious,
Infelizmente afeta...
Gostei muito do artigo,já sabia sobre algumas especies que são introduzidas, o ruim é que quando vamos em uma loja de aquarismo eles não nos alerta sobre o problema que esses seres podem cauasr se soltos na naureza, o que eles realmente querem é vender " Que lindo leva esse, não é tão caro" ,o "bichinho" ou a "plantinha" não vem com "manual" dizendo o que pode e o que não pode, eles simplesmente vendem e não alertam os compradores sobre o grande problema que poderá causar.....
Ótimo texto, estava pesquisando sobre caracóis e lesmas, ao me deparar com a matéria me interessei e fiquei assustada pois não tinha essas informações e acho que deveria ser mais divulgado por quem comercializa tais espécies.Vlw a informação vou passar adiante.
Vera
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